quinta-feira, maio 01, 2025

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* em cumprimento da Lei n.º 144/2015, de 8 de Setembro – Resolução Alternativa de Litígios de consumo (RAL), artigo 18.º, cabe-nos informar que a lista de Centros de Arbitragem poderá ser consultada em www.consumidor.pt/


Novas Cartas Portuguesas


MARIA ISABEL BARRENO
MARIA TERESA HORTA
MARIA VELHO DA COSTA


Lisboa, Maio de 1974
Editorial Futura - Carlos & Reis, Lda.
2.ª edição
190 mm x 121 mm
392 págs.
encadernação editorial inteira em pele gravada a ouro na pasta anterior e na lombada
exemplar muito estimado; miolo limpo
47,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro que esteve na origem de um dos últimos vergonhosos julgamentos de intelectuais em Tribunal Plenário pouco tempo antes da queda da longa “primavera marcelista”. Construído à luz estilística da epistolografia de soror Mariana, põe em jogo, a três vozes, legítimas preocupações femininas por uma sociedade que teimava em modernizar-se e permitir que a mulher entrasse no mercado do trabalho em paridade com o homem, nomeadamente na repartição de tarefas e proventos; ou que a mulher tivesse sobre o seu corpo direitos próprios; etc.
O seu afrontamento ao Estado não conseguiu, todavia, que Ana Barradas incluísse qualquer das autoras no Dicionário Incompleto de Mulheres Rebeldes (Edições Antígona, Lisboa, 1998)...

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Era uma Vez um Pintaínho Toleirão

 

GABRIEL FERRÃO, texto e ilust.

Lisboa, s.d. [circa 1955]
Agência Portuguesa de Revistas
[1.ª edição]
247 mm x 181 mm
8 págs.
ilustrado a cor
acabamento com dois pontos em arame
exemplar muito manuseado mas aceitável; miolo limpo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Zézito dos Jornais

 

GABRIEL FERRÃO, texto e ilust.

Lisboa, s.d. [circa 1955]
Agência Portuguesa de Revistas
[1.ª edição]
240 mm x 173 mm
8 págs.
ilustrado a cor
corte das folhas recortado à cabeça, cantos inferiores redondos
acabamento com dois pontos em arame substituído por linha
exemplar muito manuseado mas aceitável; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO
60,00 eur (IVA e portes incluídos)

Interessante historinha do ponto de vista pedagógico, na medida em que, para além das múltiplas referências a Lisboa e à imprensa periódica, difunde os princípios miserabilistas do Estado Novo: “pobrete mas alegrete”, e o triunfo da “minha alegre casinha”.

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Os Conselhos da Rata Sábia

 

GABRIEL FERRÃO, adaptação e ilust.

Porto, s.d.
Editorial Infantil “Majora”
1.ª edição
175 mm x 117 mm
40 págs.
profusamente ilustrado a negro no corpo do texto
exemplar estimado; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Zé Fagulha e a Quadrilha do Rapa Tudo

 

GABRIEL FERRÃO, texto e ilust.

Porto, s.d.
Editorial Infantil Majora
1.ª edição
184 mm x 124 mm
40 págs.
subtítulo: Novela policial infantil
profusamente ilustrado
é o n.º 1 da Colecção Pequeno Detective
exemplar como novo
inclui a folha-volante de publicidade às várias colecções do editor
PEÇA DE COLECÇÃO
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Os Pequenos Náufragos do “Boa Viagem”

 

GABRIEL FERRÃO, texto e ilust.

Porto, s.d.
Editorial Infantil «Majora»
1.ª edição
186 mm x 125 mm
40 págs.
subtítulo: Sensacionais aventuras de 3 garotos na selva misteriosa
profusamente ilustrado
é o n.º 8 da Colecção Pequeno Detective
exemplar como novo
PEÇA DE COLECÇÃO
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Protegido do Rei da Selva

 

LANE WHITE
ilust. Gabriel Ferrão


Porto, s.d.
Editorial Infantil “Majora”
1.ª edição
188 mm x 125 mm
44 págs.
profusamente ilustrado
é o n.º 15 da Colecção Pequeno Detective
exemplar muito estimado; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Ídolo dos Olhos de Rubi

 

GABRIEL FERRÃO, texto e ilust.

Porto, s.d.
Editorial Infantil «Majora»
1.ª edição
185 mm x 128 mm
40 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do fascículo n.º 10 da Colecção Pequeno Detective.

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Primeiro de Maio



EÇA DE QUEIROZ
pref. A. Campos Matos
ilust. João Abel Manta

Lisboa, 1979
Edições «O Jornal»
1.ª edição [em brochura]
297 mm x 210 mm
20 págs.
ilustrado
impressão sobre cartolina heliográfica
acabamento com um ponto em arame
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Originalmente publicada num periódico brasileiro, em 1892, desconhecida por cá até 1977, data em que foi dada a conhecer nas páginas de O Jornal, é crónica importante, dado mostrar como o jovem Eça socialista utópico dos vinte anos de idade não havia sido ainda, já perto dos 50 anos, domesticado por uma vida familiar algo confortável e mesmo burguesa. Texto que, embora sendo o primeiro da série temática postumamente reunida sob o título Ecos de Paris, lá não figura, e nos mostra um Eça nada adormecido, de pena apontada à sua classe social:
«[...] O rico, enfim, conhece intimamente o pobre – e daí nasceu, na nossa sociedade democratizadora e humanitária, esta ideia nova de que o mundo por fim está deploravelmente equilibrado, que há riqueza escandalosa de um lado e do outro miséria escandalosa, e que na verdade os famintos têm direito de exigir e comer tudo o que sobra aos fartos. [...] Se todos abominam a bomba de dinamite e o seu bruto destroço que não descrimina – poucos há que não reconheçam secretamente a legitimidade do desespero transviado que a arremessou. E os tempos chegaram em que Rothchild pensa consigo que, se não fosse Rothchild, seria talvez Ravachol! [...]
A torre hoje oscila. Cada bomba anarquista pressagia a sua queda atroadora. E os que a habitam tremem e gritam, não com medo da força da bomba, mas com medo da fraqueza da torre, que eles todavia, insensivelmente, obedecendo a impulsos superiores, cada dia abalam e mais desapreçam. [...]»

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Panégyrique


GUY DEBORD

Paris, 1993
Éditions Gallimard / Jean-Jacques Pauvert
2.ª edição
texto em francês
18,6 cm x 11,9 cm
96 págs.
subtítulo: Tome Premier *
exemplar como novo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro que situa o género autobiográfico no ponto altivo do orgulho solitário, mas exemplar; o que é o oposto do autoritarismo dos consensos diplomáticos. Na língua francesa, talvez só encontremos em Montaigne estilo e tom equiparáveis.

* O tomo segundo é quase exclusivamente constituído por imagens legendadas.

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A Teoria Libertária ou o Anarquismo

 

CAMPOS LIMA

Lisboa, 1926
Edições Spartacus
1.ª edição
190 mm x 122 mm
50 págs.
subtítulo: Conferência realisada na Universidade Popular Portuguesa
exemplar muito estimado; miolo limpo
rubricas de posse na capa e no canto superior direito do frontispício
PEÇA DE COLECÇÃO
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Aurora – Revista Mensal de Sociologia, Sciência e Arte

 

dir. Abílio Ribeiro
Porto, Setembro de 1929 a Outubro de 1930
ed. Fernando Barros
14 números (completo)
270 mm x 192 mm (estojo)
272 págs. (num. contínua: Ano I) + 36 págs. (num. contínua: Ano II)
acabamento com um ponto em arame
fascículos acondicionados em estojo próprio de fábrica recente revestido a tela negra
exemplares muito estimados; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO
290,00 eur (IVA e portes incluídos)

Revista «[…] de tendência anarquista […]. Nas suas páginas são apresentados textos doutrinários de teóricos do anarquismo, entre eles Malatesta e Bakunine. No último número, o 14, Leon Trotsky denuncia as prepotências e as perseguições de Staline. Apresenta uma feição pedagógica, bem como os temas que são proverbiais nas publicações libertárias. […] Principais colaboradores: Ernesto Gil, João Grave e João Serra.»
(Fonte: Daniel Pires, Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1900-1940), Grifo, Lisboa 1996)

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Fora de Dentro

 

JÚLIO HENRIQUES
capa e cortina de Miguel Carneiro
grafismo de Paulo da Costa Domingos


Lisboa, 2020
Barco Bêbado
1.ª edição
210 mm x 130 mm
86 págs.
exemplar novo
15,00 eur (IVA e portes incluídos)

Não é uma profecia, é um punhado de factos:
«MAS A civilização avança

O obediente militar
corporizado agora
na figura tautológica
do técnico

O eficaz oficial
corporizado agora
na figura insubstituível
do gestor

A multidão de soldados
corporizada agora
no enxame deletério
de gente sem emprego

A perícia bélica
corporizada agora
na competência exacta
da computação

O avançar das tropas
corporizado agora
na mobilização geral
dos cientistas

– arrastam a civilização
a caminho
do seu grande
estouro.»


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Deus Tem Caspa



JÚLIO HENRIQUES

Lisboa, 1988
Fenda Edições
1.ª edição
206 mm x 142 mm
32 págs.
exemplar como novo
peça de colecção
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Nada tem a ver com qualquer tipo de crítica à teologia. Tudo neste conjunto narrativo de Júlio Henriques – escritor e tradutor bem conhecido nos meios acratas – visa a sociedade capitalista... à portuguesa, ou seja: em provinciano. Vem disfarçado de ficção, mas depressa o leitor apercebe-se do truque ideológico que encena algumas máximas do niilismo radical. O cenário é um pasto humano recoberto pelos velhos estigmas e micro-totalitarismos dominantes, que a geração do Maio de 68 identificou. Assim, o corte com o trabalho alienante, com a família tradicional, a negação do poder... Ao que a mole, alheia nas suas procissões ao deus da segurança e do luxo, pode considerar-se visada à toa por um franco-atirador oculto no campanário do seu próprio templo solitário. Trata-se, pois, de um “divertimento” consequente; possuindo até, comprovadamente, uma tradição de rir às escâncaras e demolição à bruta, que remonta às cantigas de escárnio e maldizer medievais.

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Antologia do Humor Negro


ANDRÉ BRETON [org.]
tradutores: Aníbal Fernandes, Ernesto Sampaio, Isabel Hub, Jorge Silva Melo, Luiza Neto Jorge e Manuel João Gomes
capa de Sérgio Guimarães
plano gráfico de António Sena

Lisboa, 1973
Fernando Ribeiro de Mello / Edições Afrodite
1.ª edição [única]
210 mm x 145 mm
XXIV págs. + 456 págs.
as primeiras dezasseis páginas são impressas em off-set sobre papel encorpado (semi-cartolina), todas as outras são linotipadas
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
130,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota de badana:
«O regime de Vichy foi forjado por Hitler em 1940, depois de as suas tropas terem entrado vitoriosas na França: era o grande sinal de que a Grande Guerra fora ganha pela Alemanha nazi.
O regime de Vichy era constituído por quatro franceses (Pétain, Pucheu, Barthélemy, Brinon) que colaboraram com o nazismo durante quatro anos e fielmente cumpriram as ordens que Berlim mandava: processaram judeus, guilhotinaram comunistas, eliminaram chefes sindicalistas.
E a primeira edição da Antologia do Humor Negro (1939) foi por eles retirada do mercado logo que apareceu. O humor negro não será a melhor prova de que a estupidez e o crime nunca ganharam qualquer guerra?
O humor negro é mais que o riso, é mais que a ironia: é a crueldade destrutiva que abala os alicerces de todos os regimes – é uma ameaça constante ao império da irracionalidade, ao domínio da injustiça, ao crime organizado.
É por isso que os textos desta Antologia se apresentam sempre como literatura de vida ou de morte: é por isso que os autores escolhidos por Breton são quase todos daqueles homens que nenhum governo de Vichy recuperará. [...]»
Tal texto foi redigido em pleno regime de São Bento.

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Antologia do Conto Abominável


[ANÍBAL FERNANDES, org., trad. e notas]
pref. Vitor Silva Tavares
capa e grafismo de Carlos Fernandes

Lisboa, 1969
Edição de Fernando Ribeiro de Mello (Edições Afrodite)
1.ª edição [única]
210 mm x 147 mm
304 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
60,00 eur (IVA e portes incluídos)

Colectânea da melhor ficção de horror gótico, ou fantástico, e de humor negro, inserindo-se numa tradição com o seu expoente máximo na Antologia do Humor Negro, de André Breton, que virá também a ser publicada na Afrodite. A Antologia do Conto Abominável, de par com uma outra (De Fora Para Dentro, Afrodite, Lisboa, 1973), constituem uma espécie de matriz de todo um coerente projecto de dar a conhecer em Portugal autores estranhos à cultura oficial (e mesmo à cultura dos núcleos da resistência ao fascismo do Estado Novo), levado a cabo, nos últimos cinquenta anos, ininterruptamente, pelo tradutor e proponente editorial Aníbal Fernandes. Numa linha de interdições sistemáticas de circular em liberdade, também este título do então magnífico catálogo das edições de Fernando Ribeiro de Mello foi proibido pela censura.

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The Fall of Paris

 

ALISTAIR HORNE
sobrecapa de H. Cowdell


Londres, 1967
The Reprint Society
2.ª edição
texto em inglês
223 mm x 144 mm
X págs. + 454 págs. + 8 págs. em extra-texto
subtítulo: The siege and the Commune 1870-1871
ilustrado no corpo do texto e em separado
encadernação editorial gravada a ouro na lombada, sobrecapa impressa a três cores directas, folhas-de-guarda impressas
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Revolução Nihilista na Russia

 

STEPNIAK
pref. Pedro Lavroff


Lisboa, 1912
Edição da Casa Alfredo David Encadernador
1.ª edição
196 mm x 129 mm
200 págs.
ilustrado
encadernação editorial inteira em tela encerada, gravação a ouro e relevo seco nas pastas e na lombada
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Sergey Mikhaylovich Stepnyak-Kravchinsky (1851-1895), revolucionário ucraniano, notabilizou-se na acção directa, em São Petersburgo, pelo assassinato do cabecilha da polícia secreta russa.

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A Arte de Viver para a Geração Nova


RAOUL VANEIGEM
trad. José Carlos Marques

capa de João B. [Botelho]

Porto, 1975
Afrontamento
1.ª edição
210 mm x 125 mm
308 págs.
é o n.º 3 da colecção O Saco de Lacraus
exemplar estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

É um dos mais notáveis livros na origem dos acontecimentos pré-revolucionários centro-europeus em Maio de 1968. Co-fundador da Internacional Situacionista e companheiro próximo de Guy Debord e de Asger Jorn, o seu posterior afastamento só foi alargar o âmbito e a geografia de uma acção directa sobre a esfera do capitalismo. Esta arte de viver é, por excelência, o Hino da Eterna Juventude da Idade Contemporânea, num mundo minado pela ordem dos idosos.

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Banalidades de Base



RAOUL VANEIGEM
trad. Paulo da Costa Domingos
pref. Júlio Henriques
capa de pcd

Lisboa, 1998
frenesi
3.ª ed.
190 mm x 130 mm
64 págs.
exemplar novo
inclui a cinta alusiva «Nos 40 anos da I.S.» e o encarte publicitário à edição abreviada dos boletins da Internacional Situacionista, publicada pelas edições Antígona em consonância com esta publicação na frenesi
10,00 eur (IVA e portes incluídos)

Uma passagem do texto:
«[...] o campo de batalha onde se trava o combate entre a totalidade e o poder, que emprega todas as energias a controlá-la, é a vida quotidiana. O que reivindicamos ao exigir o poder da vida quotidiana contra o poder hierarquizado: TUDO. Situamo-nos no conflito generalizado que vai da querela doméstica à guerra revolucionária, e apostamos na vontade de viver. Significa isto que devemos sobreviver como anti-sobreviventes. Interessamo-nos fundamentalmente pelos instantes em que a vida brota através da glaciação da sobrevivência (sejam tais instantes inconscientes ou teorizados, históricos – como a revolução – ou pessoais). [...]»

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Cobra [catálogo]


[PIERRE] ALECHINSKY
[KAREL] APPEL
[ASGER] JORN
texto de Edouard Jaguer
trad. e nota prévia de Mário Cesariny

Lisboa, 1973
Galeria S. Mamede
1.ª edição [única]
250 mm x 202 mm
44 págs. (não numeradas) + 16 págs. (caderno com o texto em francês)
profusamente ilustrado a preto e a cor
exemplar muito estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

O movimento de artistas plásticos radicais, maioritariamente surrealistas, que se autodenominou Cobra – nome inspirado na fusão das cidades de onde eram oriundos: Copenhaga, Bruxelas, Amsterdão –, esteve no cerne do que veio a ser o grupo de acção directa mais importante na Europa após a Segunda Guerra Mundial.

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O Direito à Preguiça



PAUL LAFARGUE
trad. Maria Luísa Pinheiro
capa de Fernando Felgueiras
grafismo de A. Cortês-Pinto

Lisboa, 1971
Publicações Dom Quixote
1.ª edição
179 mm x 112 mm
108 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Do It


JERRY RUBIN
pref. Eldridge Cleaver
[trad. anónima]
grafismo de Quentin Fiore

Paris, 1971
Éditions du Seuil
1.ª edição
texto em francês
206 mm x 140 mm
272 págs.
subtítulo: Scénarios de la Révolution
profusamente ilustrado
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no rodapé do frontispício
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Nota editorial na contracapa:
«Dans une vie antérieure, Jerry Rubin [1938-1994] était un jeune Américain sage aux cheveux courts. Il fit 20000 kilomètres pour rencontrer le Che à Cuba, qui lui dit quelle chance était la sienne de vivre et pouvoir se battre au cœur de “la Bête”: les U.S.A. A travers les luttes de ces dernières années, sur les campus, contre le Pentagone, à Chicago en 1968, Rubin est à l’origine de cette synthèse entre le courant hippie et le gauchisme des jeunes révolutionnaires blancs américains: le mouvement “yippie” dont ces pages sont à la fois le Manifeste, l’épopée, le manuel et la bande dessinée.
Préfacé par le leader des Panthéres noires Eldridge Cleaver [1935-1998], mis en page par Quentin Fiore (le “designer” de McLuhan) [...].»
É de assinalar que Rubin, após o apodrecimento da sua juventude, e como accionista numa conhecida marca de computadores, veio a tornar-se um modelo de virtude capitalista e homem de negócios multimilionário.

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terça-feira, abril 29, 2025

Estilística da Língua Portuguesa

 

M. RODRIGUES LAPA

Lisboa, 1945
Seara Nova
1.ª edição
193 mm x 136 mm
8 págs. + 304 págs.
cartonagem editorial
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Um livro que, a ser lido com seriedade, nos rende à elegância da língua que falamos, e que, nas palavras de abertura de Rodrigues Lapa (1897-1989), «[…] tem um carácter [o livro, claro] polemístico e até revolucionário; procura combater certo gramaticalismo pedante, muito lógico e muito despótico, que anda por aí, em Portugal e no Brasil, a dar-se ares de ditador da língua, e que é um perigo constante para os aprendizes do estilo, por lhes insinuar noções falsas sôbre o idioma escrito. […]»

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Estilística da Língua Portuguesa


M. RODRIGUES LAPA

Coimbra, 1984
Coimbra Editora, Limitada
11.ª edição («revista pelo autor»)
210 mm x 150 mm
304 págs.
exemplar como novo, sem qualquer quebra na lombada
é o n.º 1.829 de uma tiragem carimbada com a assinatura do autor
27,00 eur (IVA e portes incluídos)



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domingo, abril 27, 2025

Romance da Raposa


AQUILINO RIBEIRO
ilust. Benjamin Rabier

Lisboa, s.d.
Livraria Bertrand
2.ª edição
175 mm x 165 mm
176 págs. + 16 folhas em extra-texto
profusamente ilustrado a negro e a cor
encadernação editorial inteira em tela crua gravada a sanguínea e castanho nas pastas e na lombada; cromo polícromo colado na pasta anterior, folhas-de-guarda em papel de fantasia
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
75,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Ceia dos Cardeais


JÚLIO DANTAS
ilust. Alberto Souza

Lisboa, 1951
Livraria Clássica Editora – A. M. Teixeira & C.ª (filhos)
s.i.
275 mm x 222 mm
44 págs. [não num.]
profusamente ilustrado a cor
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
é o n.º 8 de uma tiragem especial de apenas 100 exemplares numerados e assinados pelo autor
45,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Ceia dos Cardeaes

 

JULIO DANTAS

Lisboa, 1902
Livraria Editora Tavares Cardoso & Irmão
2.ª edição
190 mm x 122 mm
36 págs.
exemplares estimados; miolo limpo
carimbo de posse no ante-rosto
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de peça pela qual, nas melhores e nas piores razões, o psiquiatra médico-cirurgião militar Júlio Dantas (1876-1962) ficou conhecido e odiado pela geração modernista do Orpheu.

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As Intermitências da Morte


JOSÉ SARAMAGO

Lisboa, 2005
Editorial Caminho
1.ª edição
209 mm x 138 mm
216 págs.
sem a sobrecapa de origem
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
37,00 eur (IVA e portes incluídos)

Uma significativa passagem deste grandioso livro:
«No dia seguinte ninguém morreu. O facto, por absolutamente contrário às normas da vida, causou nos espíritos uma perturbação enorme [...].
[...] Quando os filósofos, divididos, como sempre, em pessimistas e optimistas, uns carrancudos, outros risonhos, se dispunham a recomeçar pela milésima vez a cediça disputa do copo de que não se sabe se está meio cheio ou meio vazio, a qual disputa, transferida para a questão que ali os chamara, se reduziria no final, com toda a probabilidade, a um mero inventário das vantagens ou desvantagens de estar morto ou de viver para sempre, os delegados das religiões apresentaram-se formando uma frente unida comum com a qual aspiravam a estabelecer o debate no único terreno dialéctico que lhes interessava, isto é, a aceitação explícita de que a morte era absolutamente fundamental para a realização do reino de deus e que, portanto, qualquer discussão sobre um futuro sem morte seria não só blasfema como absurda, porquanto teria de pressupor, inevitavelmente, um deus ausente, para não dizer simplesmente desaparecido. Não se tratava de uma atitude nova, o próprio cardeal já havia apontado o dedo ao busílis que significaria esta versão teológica da quadratura do círculo quando, na sua conversação telefónica com o primeiro-ministro, admitiu, ainda que por palavras muito menos claras, que se se acabasse a morte não poderia haver ressurreição, e que se não houvesse ressurreição, então não teria sentido haver igreja. Ora, sendo esta, pública e notoriamente, o único instrumento de lavoura de que deus parecia dispor na terra para lavrar os caminhos que deveriam conduzir ao seu reino, a conclusão óbvia e irrebatível é de que toda a história santa termina inevitavelmente num beco sem saída. Este ácido argumento saiu da boca do mais velho dos filósofos pessimistas, que não ficou por aqui e acrescentou acto contínuo, As religiões, todas elas, por mais voltas que lhes dermos, não têm outra justificação para existir que não seja a morte, precisam dela como do pão para a boca. [...]»

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Os Crimes de 19 de Outubro


BOURBON E MENESES

Lisboa, Janeiro de 1929
ed. Autor
1.ª edição
192 mm x 130 mm
52 págs.
subtítulo: Revelações e Interrogações Sensacionais
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Peça de crucial importância para a compreensão dos acontecimentos que vitimaram António Granjo, entre outros republicanos.

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Um Marinheiro Romantico – Como Viveu e Morreu José Carlos da Maia


BOURBON E MENEZES
ROCHA MARTINS

Lisboa, s.d. [circa 1924 ?]
Tipografia e Papelaria America
[1.ª edição]
190 mm x 130 mm
36 págs. + 7 folhas em extra-texto
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DA VIÚVA DE CARLOS DA MAIA
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Figura destacada no movimento e na governação republicanos, foi assassinado na Noite Sangrenta de 1921. A vertente edição surge no contexto dos esforços da viúva, Berta Maia, para encontrar os responsáveis pelo crime.

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quinta-feira, abril 24, 2025

Aqui Emissora da Liberdade [junto com] E Depois do Adeus



MATOS MAIA
PAULO DE CARVALHO

Lisboa | Porto, 1975 e 1974
Rádio Clube Português | Orfeu – Arnaldo Trindade & C.ª, Lda.
1.ª edição (ambos)
[208 mm x 144 mm] + Ø 180 mm
[222 págs. + 71 folhas em extra-texto] + 1 vinil
subtítulo: Rádio Clube Português 04.26 – 25 de Abril de 1974
livro profusamente ilustrado
exemplares estimados; miolo limpo, vinil sem defeitos
PEÇA DE COLECÇÃO
65,00 eur (IVA e portes incluídos)

Matos Maia, que foi durante décadas a ama-seca de um público imbecilizado pelo programa Quando o Telefone Toca, é aqui o excelente redactor da crónica de uma noite que nunca mais voltará. Assim: «[...] Foi a partir das 4 e 26 que o país começou a entender que algo de muito importante para a vida da nação e de todos os portugueses, estava a acontecer. [...]» E o que estava a acontecer – a subversão militar – permitiu momentaneamente ao anónimo homem-da-rua tornar-se por escassos meses sujeito, e não objecto, da História. A canção do disco (com letra de José Niza e música de José Calvário) foi a senha difundida na rádio dando sinal, aos conjurados, por todo o país, para o arranque da jornada de luta.
Incontornáveis documentos para a compreensão dos primeiros momentos nessa viragem histórica.

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Os Anos da Guerra, 1961-1975




JOÃO DE MELO
[com o jornalista JOAQUIM VIEIRA]

capa e arranjo gráfico de José Teófilo Duarte

Lisboa, 1988
Círculo de Leitores
1.ª edição
2 vols. (completo)
286 mm x 220 mm (álbuns)
224 págs. + 280 págs.
subtítulo: Os Portugueses em África – Crónica, Ficção e História
profusamente ilustrado
encadernação editorial com sobrecapas
exemplares muito estimados; miolo irrepreensível
55,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se da mais correcta abordagem daquilo que teria que conduzir, inevitavelmente, à revolta militar em 25 de Abril de 1974: a guerra colonial. Impressionante conjunto de documentação fotográfica explicita aquilo que, por vezes, as palavras não conseguem exprimir: o horror. E qual será o cúmulo do horror?...: Os velhos obrigarem os novos ir morrer à guerra.

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sábado, abril 19, 2025

Actores e Autores

 

FIALHO D’ ALMEIDA

Lisboa, 1925
Livraria Classica Editora de A. M. Teixeira & C.ª (Filhos)
1.ª edição («livro póstumo» [edição especial numerada])
245 mm x 177 mm
300 págs. + 1 folha em extra-texto
subtítulo: Impressões de teatro
ilustrado com retrato do autor
impresso sobre papel superior de linho
encadernação recente inteira em imitação de pele elegantemente gravada a ouro na lombada
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo, por abrir
é o n.º 34 de uma tiragem não declarada com o autógrafo do editor
60,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Folhas Caídas

 

ALMEIDA GARRETT
pref. José Gomes Ferreira
capa e ilust. Maria Keil Amaral


Lisboa, 1955
Portugália Editora
s.i.
230 mm x 172 mm
212 págs. + 6 folhas em extra-texto (desenhos)
ilustrado
exemplar estimado, vinco na contracapa; miolo irrepreensível
ostenta colado no verso da capa o ex-libris de Fernando Alves Barata
37,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Palavras Loucas

 

ALBERTO D’ OLIVEIRA
ilust. A. Costa


Coimbra, 1894
F. França Amado, Editor
1.ª edição
246 mm x 160 mm
6 págs. + VIII págs. + 284 págs. + 1 folha em extra-texto
ilustrado com gravura-retrato do autor
encadernação recente inteira em imitação de pele elegantemente gravada a ouro na lombada
não aparado, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR AO CONSELHEIRO, JUIZ, E TAMBÉM POETA, JOÃO CÂNDIDO FURTADO DE ANTAS
60,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Jornalismo de Angola


JÚLIO DE CASTRO LOPO

Luanda, 1964
Centro de Informação e Turismo de Angola
1.ª edição
259 mm x 190 mm
128 págs.
subtítulo: Subsídios para a sua história
profusamente ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de um sério aprofundamento que o autor faz de breves trabalhos seus anteriores, ganhando aqui o corpo historiográfico necessário.

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Para a História do Jornalismo de Angola

 

JÚLIO DE CASTRO LOPO

Luanda, 1952
Edição do Museu de Angola
1.ª edição
267 mm x 185 mm
32 págs. (uma das quais desdobrável)
subtítulo: Nossa gratidão. Períodos do jornalismo. Primeiros passos do jornalismo. Imprensa livre. Um dos precursores do jornalismo de Angola
ilustrado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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